CONSUMO DE ESTIMULANTES CEREBRAIS EM ACADÊMICOS DA ÁREA DA SAÚDE NA CIDADE DE PONTA GROSSA-PR
DOI:
https://doi.org/10.5380/acd.v18i2.53234Palavras-chave:
Aumento cognitivo, nootrópicos, psicoestimulantes, off-labelResumo
Os estimulantes cerebrais são medicamentos capazes de aumentar a capacidade cognitiva através da estimulação cerebral. Há uma tendência de consumo dessas substâncias em indivíduos saudáveis com o intuito de intensificar o desempenho acadêmico, principalmente em jovens universitários. O objetivo do presente estudo foi avaliar os hábitos de consumo de estimulantes cerebrais em acadêmicos da área da saúde das faculdades particulares na cidade de Ponta Grossa-PR. Para isso foram aplicados formulários compostos com 10 perguntas referentes ao tema, de forma anônima, no período de novembro de 2015. Participaram 793 acadêmicos, 70,9% do sexo feminino e 29,10% do masculino, com idade predominantemente entre 18 e 25 anos. Dentre os acadêmicos, 9,8% relatou consumir algum estimulante cerebral durante a vida (Ginkgo biloba, metilfenidato, modafinila ou piracetam). O medicamento mais consumido de forma off-label foi o Ginkgo biloba, 5,65%, seguido do metilfenidato, 5,3%. A forma mais citada do conhecimento sobre os estimulantes foi durante a graduação, 24,5%. A modafinila é o medicamento mais desconhecido pelos estudantes. As motivações para o consumo foram o aumento da capacidade cognitiva, com o intuito de realizar tarefas específicas como trabalhos ou projetos. Dos usuários de Ginkgo biloba, cerca de 50,8% não percebeu nenhum efeito significativo. Já quem fez uso de metilfenidato, 85 % relatou uma melhora em sua capacidade de memorização e planejamento de ideias. O metilfenidato foi o medicamento que apresentou efeitos colaterais entre os usuários. O consumo de psicoestimulantes é considerado um comportamento de risco, principalmente pelo seu potencial elevado de efeitos adversos.
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