AGRANULOCYTOSIS RELATED TO THE USE OF DIPYRONE: A REVIEW
DOI:
https://doi.org/10.5380/acd.v16i2.43023Resumo
A prática da automedicação é um método muito utilizado pela população mundial, nos últimos anos (28%) dos casos de intoxicação no país foram ocasionados por uso de medicamentos, dentre os mais utilizados está o fármaco dipirona. Conhecendo a disponibilidade do medicamento em questão ocasionar reações adversas como agranulocitose, sentiu-se a necessidade de um estudo comparativo relacionando o uso do fármaco como causa da discrasia sanguínea, para que o presente artigo possa auxiliar e incentivar a novas pesquisas direcionadas ao tema abordado. Utilizou-se de pesquisas bibliográficas que tratassem do assunto proposto, assim como material auxiliar disponível em sites de estudos acadêmicos. As reações adversas ocasionadas pelo medicamento dipirona em pacientes suscetíveis, independente da dose administrada, são reações de hipersensibilidade, tendo como as mais graves, embora bastante raros choques e discrasias sanguíneas. Caracteriza-se como agranulocitose uma redução total do número de granulócitos circulantes no sangue periférico, definido como contagem de neutrófilos inferior a 500/mm3 é uma discrasia aguda do sangue a qual submete ao individuo elevado risco de adquirir infecções preocupantes, considerada uma patologia rara sua incidência varia entre 1,7-7,0 casos/milhão de pessoas/ano. Com base nos estudos realizados pode se considerar que o uso da dipirona está frequentemente relacionado aos casos de agranulocitose, porém com uma baixa incidência na população. Para que se possa de fato estabelecer um parecer favorável em relação ao risco/beneficio com a possibilidade do órgão responsável efetuar a remoção ou permanência do fármaco na lista de medicamentos livres de prescrição, se fazem necessários novos estudos envolvendo grandes populações.
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