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TERAPIA FARMACOLÓGICA DOS SINTOMAS MOTORES NA DOENÇA DE PARKINSON: LEVODOPA

Raquel de Oliveira Vilhena, Marco André Cardoso, Roberto Pontarolo

Resumo


A doença de Parkinson é uma das afecções neurodegenerativas mais comuns na população com mais de 65 anos. A principal característica patológica dessa doença é a perda progressiva de neurônios dopaminérgicos da substância negra compacta, resultando na depressão estriatal de dopamina e, assim, o aparecimento dos sintomas motores: tremor de repouso, bradicinesia, rigidez e instabilidade postural. Nos últimos anos, diversos medicamentos surgiram para o tratamento dos sintomas motores. Entretanto, desde a introdução da terapia por suplementação de dopamina, a levodopa é considerada padrão ouro. Devido à alta metabolização periférica, é comum a associação da levodopa a inibidores enzimáticos, como a carbidopa e entacapona. Apesar da boa resposta obtida utilizando a levodopa, é comum o aparecimento de sintomas como discinesias e flutuações ao longo do tratamento, os quais parecem estar relacionados ao uso prolongado desse fármaco e às altas doses administradas. Por isso, é necessário o uso de estratégias nessa terapia medicamentosa, evitando-se a ocorrência desses sintomas.

Palavras-chave


levodopa, doença de Parkinson, sintomas motores

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/acd.v15i1.35452