DEGRADAÇÃO DE ACIDO ASCÓRBICO EM PRESENÇA DE OLIGOELEMENTOS EM NUTRIÇÃO PARENTERAL

Autores

  • Éder Luiz Otto Central de Manipulação de Quimioterapia Nutrição Enteral e Parenteral
  • João Willian Chaste Rochafarma Farmácia e Perfumaria Ltda
  • Larissa Comarella Centro Universitário Campos de Andrade
  • Astrid Wiens UFPR
  • Andréia Cristina Conegero Sanches UNIOESTE
  • Marco André Cardoso
  • Claudete Jacyczen Central de Manipulação de Quimioterapia Nutrição Enteral e Parenteral
  • Roberto Pontarolo Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5380/acd.v12i2.23901

Palavras-chave:

nutrição parenteral, interações, ácido ascórbico, cobre

Resumo

A nutrição parenteral (NP) consiste na administração das exigências nutricionais diárias. A mistura é complexa e composta por muitas substâncias, entre elas o ácido ascórbico (AA) e o cobre, que podem interagir na presença de oxigênio. Essa pesquisa teve como objetivo verificar se essa interação ocorre na presença de todos os componentes da NP quando adicionados na mesma bolsa. Para a realização dos ensaios foram utilizadas seis bolsas padrão de NP, sendo que três delas não continham a solução de oligoelementos. Todas foram deixadas 24h na geladeira e mais 24h à temperatura ambiente. Para verificar a degradação do AA, foi utilizada metodologia descrita por GIBBONS e colaboradores (2001) com detecção da degradação do AA por HPLC. Observou-se variação da concentração do AA total em função do tempo. Após retirar as bolsas da geladeira houve uma queda acentuada da concentração do AA nas seis bolsas. A diferença da concentração do AA nas bolsas com ou sem oligoelementos (inclusive cobre) não foi significativa. Portanto, a degradação do AA parece ocorrer da mesma forma em bolsas contendo ou não oligoelementos. No entanto, como existe uma rápida degradação do AA em temperatura ambiente, seria vantajoso do ponto de vista clínico, que a NP fosse produzida em duas bolsas, adicionando o AA somente na primeira delas e o cobre na segunda bolsa, pois a infusão da bolsa 1 ocorre em apenas 12 horas, o que leva o paciente a receber maior quantidade desse componente.

Biografia do Autor

Éder Luiz Otto, Central de Manipulação de Quimioterapia Nutrição Enteral e Parenteral

Farmacêutico assistente técnico da Central de Manipulação de Quimioterapia Nutrição Enteral e Parenteral

João Willian Chaste, Rochafarma Farmácia e Perfumaria Ltda

Farmacêutico Técnico Responsável da Rochafarma Farmácia e Perfumaria Ltda

Larissa Comarella, Centro Universitário Campos de Andrade

Mestre em Ciências (Bioquímica) - Professora do Departamento de Farmácia - Centro Universitário Campos de Andrade

Astrid Wiens, UFPR

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas – Universidade Federal do Paraná

Andréia Cristina Conegero Sanches, UNIOESTE

Farmacêutica, docente do curso de Farmácia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE

Marco André Cardoso

Doutor em Bioquímica pela Universidade Federal do Paraná.

Claudete Jacyczen, Central de Manipulação de Quimioterapia Nutrição Enteral e Parenteral

Farmacêutica especialista em Nutrição Enteral e Parenteral

Roberto Pontarolo, Universidade Federal do Paraná

Doutor em Bioquímica; Professor do Departamento de Farmácia – Universidade Federal do Paraná.

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Como Citar

Otto, Éder L., Chaste, J. W., Comarella, L., Wiens, A., Sanches, A. C. C., Cardoso, M. A., … Pontarolo, R. (2011). DEGRADAÇÃO DE ACIDO ASCÓRBICO EM PRESENÇA DE OLIGOELEMENTOS EM NUTRIÇÃO PARENTERAL. Visão Acadêmica, 12(2). https://doi.org/10.5380/acd.v12i2.23901

Edição

Seção

Artigos