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LISINA DIGESTÍVEL PARA MARRÃS NO TERÇO FINAL DA GESTAÇÃO

Edison Torres da Silva Júnior, Rita da Trindade Ribeiro Nobre Soares, Juliano Pelição Molino, Rodrigo Fortunato de Oliveira, Talita Pinheiro Bonaparte, Luis Fernando Antonio da Silva

Abstract


Objetivou-se verificar com esse trabalho se o aumento do nível de lisina digestível na dieta de marrãs, fornecidas a partir do 75º dia de gestação até o parto influencia o desempenho reprodutivo das matrizes, especialmente sobre o peso dos leitões e a uniformidade do lote e avaliar a condição corporal das fêmeas para a segunda cobertura. Foram utilizadas 6 marrãs da linhagem Fertilis 20 (Genetiporc), alojadas em baias individuais de alvenaria, sem acesso a piquetes, com pé-direito de 2,5m, com telhado em duas águas e telha de barro tipo francesa. As matrizes receberam o mesmo tratamento até 75º dia de gestação. Os animais foram distribuídos em delineamento experimental de blocos inteiramente casualizados, com dois tratamentos: 0,63 e 0,78% de lisina digestível na ração, com três repetições. As rações experimentais foram elaboradas com milho e farelo de soja como ingredientes principais e foram formuladas para atender as exigências nutricionais de marrãs, exceto lisina. As matrizes receberam alimentação “ad libitum” até a fase gestacional na qual se iniciou o experimento. No período experimental, o arraçoamento foi realizado duas vezes ao dia (de manhã e a tarde), totalizando aproximadamente 3,4 kg. As rações, sobras e os animais foram pesados para determinação do ganho de peso médio diário (GPD), do consumo médio de ração diário (CRD). As matrizes foram pesadas após a confirmação de gestação (21 dias após a cobertura), aos 75 dias de gestação, no parto e na desmama dos leitões. Os leitões foram pesados ao nascer e à desmama, realizada aos 21 dias de idade, para determinação do desempenho da leitegada. Foi avaliada a perda de peso da porca durante o período de lactação. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância. Não foi detectado efeito (p>0,05) da elevação do nível de lisina digestível da ração de 0,62 para 0,78% sobre nenhum dos parâmetros avaliados. O aumento do nível de lisina digestível não influenciou o desempenho reprodutivo das marrãs ou da leitegada.


Keywords


crescimento fetal, desempenho de leitões lactentes, nutrição de primíparas, perda de peso na lactação