Open Journal Systems

Essay on the constitutional promises of democracy and republic

Eneida Desiree Salgado

Resumo


This essay aims at explaining what the democratic and republican principles declared in the Brazilian Constitution represent – or could represent. First, the work considers the notion of a Constitution and its models, combined with the concept of rule of law. The author goes further and examines the idea of freedom, as it changes depending on the constitutional model followed, be it derived from the French or the American Revolution. Presenting the preoccupations of different experts regarding a constitutional system, the essay compares their arguments before considering the elements of the Brazilian Constitution and its preamble. In this context, it is made clear the influence of Brazilian History in the understanding of the meaning of democracy and republic in the country. Furthermore, concepts such as “individual”, “citizen”, “citizenship”, “government”, “equality”, “communitarianism”, “solidarity”, “common good”, “vote”, among others, are all presented and understood through the lenses of the Brazilian Constitution and constitutional doctrine to build a wide-ranging yet comprehensible notion of democracy and republic in Brazil.

Palavras-chave


Brazilian constitutionalism; democracy; republic; rule of law; freedom.

Texto completo:

PDF (English)

Referências


ARAGON, Manuel. La eficacia jurídica del principio democrático. Revista Española de Derecho Constitucional, Madrid, a. 8, v. 24, p. 9-45, sep./dec. 1985.

ARISTÓTELES. A política. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

ATALIBA, Geraldo. Eficácia dos princípios constitucionais – República – Periodicidade e alternância – Reeleição das mesas do Legislativo. Revista de Direito Público, São Paulo, n. 55-56, p. 166-170, jul./dec. 1980.

ATALIBA, Geraldo. República e Constituição. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1985.

BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. O conteúdo jurídico do princípio da igualdade. 3. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2002.

BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Representatividade e democracia. In: ROCHA, Cármen Lúcia Antunes; VELLOSO, Carlos Mário da Silva (Coords.). Direito Eleitoral. Belo Horizonte: Del Rey, 1996. p. 41-53.

BAUMAN, Zygmunt. Em busca da política. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.

BAUMAN, Zygmunt. Liquid modernity. Cambridge: Polity Press, 2000.

BERCOVICI, Gilberto. Revolution trough Constitution: the Brazilian’s directive Constitution debate. Revista de Investigações Constitucionais, Curitiba, vol. 1, n. 1, p. 7-18, jan./abr. 2014. DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rinc.v1i1.40249.

BIGNOTTO, Newton. Humanismo cívico hoje. _____ (Org.). Pensar a República. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2000. p. 49-69.

BONAVIDES, Paulo. Jurisdição constitucional e legitimidade (algumas observações sobre o Brasil). In: FIGUEIREDO, Marcelo; PONTES FILHO, Valmir (Orgs.). Estudos de Direito Público em homenagem a Celso Antônio Bandeira de Mello. São Paulo: Malheiros, 2006. p. 520-549.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Tradução de Istvan Vajda, Patrícia de Queiroz Carvalho Zimbres e Vanira Tavares de Souza. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 2013.

BURDEAU, Georges. Derecho constitucional e instituciones políticas. Madrid: Editora Nacional, 1981.

BURKE, Edmund. Pensamientos sobre las causas del actual descontento. In:_____. Textos políticos. Ciudad de México: Fondo de Cultura Económica, 1942. p. 259-293.

CARDOSO, Sérgio. Notas sobre a tradição do ‘governo misto’. In: BIGNOTTO, Newton (Org.). Pensar a República. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2000. p. 27-48.

CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: o imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

CASSAGNE, Juan Carlos. El nuevo constitucionalismo y las bases del orden jurídico. Revista de Investigações Constitucionais, Curitiba, vol. 2, n. 1, p. 167-224, jan./abr. 2015. DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rinc.v2i1.43660.

CITTADINO, Gisele. Pluralismo, direito e justiça distributiva. 2. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2000.

CORVALÁN, Juan Gustavo. Soberanía y Estado Constitucional. A&C – Revista de Direito Administrativo & Constitucional, Belo Horizonte, ano 15, n. 62, p. 45-71, out./dez. 2015.

COSTA, Pietro. Democrazia politica e Stato costituzionale. Napoli: Editoriale Scientifica, 2006.

DURÁN MARTÍNEZ, Augusto. Estado Constitucional de Derecho y servicios públicos. A&C – Revista de Direito Administrativo & Constitucional, Belo Horizonte, ano 15, n. 60, p. 39-62, abr./jun. 2015.

DWORKIN, Ronald. Liberalismo, Constitución y Democracia. Buenos Aires: La isla de la luna, 2003.

FAORO, Raymundo. Os donos do poder. Formação do patronato político brasileiro. 3. ed, rev. São Paulo: Globo, 2001.

FERRAJOLI, Luigi. Pasado y futuro del Estado de Derecho. In: CARBONELL, Miguel (ed.). Neoconstitucionalismo(s). Madrid: Trotta, 2003. p. 13-29.

FIORAVANTI, Maurizio. Appunti di storia delle costituzioni moderne. Le libertà fondamentali. 2. ed. Torino: G. Giappichelli, 1995.

GABARDO, Emerson. Interesse Público e Subsidiariedade: o Estado e a Sociedade Civil para além do bem e do mal. Belo Horizonte: Fórum, 2009.

GARCÍA DE ENTERRÍA, Eduardo. La Constitución como norma y el Tribunal Constitucional. Madrid: Civitas, 1983.

GARCIA, Maria. A República no Brasil. Brasília: Programa Nacional de Desburocratização / Instituto dos Advogados de São Paulo, 1985.

GARGARELLA, Roberto. As teorias da justiça depois de Rawls. Um breve manual de filosofia política. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

GREPPI, Andrea. Consenso e imparcialidad. Sobre la justificación moral de la democracia en el pensamiento de C. S. Nino. In: ROSENKRANTZ, Carlos; VIGO, Rodolfo L. (Comp.). Razonamiento jurídico, ciencia del derecho y democracia en Carlos S. Nino. Ciudad de Mexico: Fontamara, 2008. p. 229-259.

HABERMAS, Jürgen. A constelação pós-nacional e o futuro da democracia. In:_____. A Constelação pós-nacional. Ensaios políticos. São Paulo: Littera Mundi, 2001. p. 75-142.

HABERMAS, Jürgen. O Estado nacional europeu – sobre o passado e o futuro da soberania e da nacionalidade. In:_____. A Inclusão do outro. Estudos de teoria política. São Paulo: Loyola, 2004. p. 127-151.

HABERMAS, Jürgen. Uma visão genealógica do teor cognitivo da moral. In:_____. A Inclusão do outro: Estudos de teoria política. São Paulo: Loyola, 2004. p. 13-62.

HAURIOU, Maurice. Principios de Derecho Público y Constitucional. 2. ed. Madrid: Instituto Editorial Reus, 1927.

KELSEN, Hans. Teoria Geral do Direito e do Estado. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

LOEWENSTEIN, Karl. Teoría de la Constitución. 2. ed. Barcelona: Ariel, 1976.

LUDWIG, Celso Luiz. Para uma filosofia jurídica da libertação: paradigmas da filosofia da libertação e direito alternativo. Florianópolis: Conceito Editorial, 2006.

MACHADO, Jônatas E. M. Liberdade de expressão. Dimensões constitucionais da esfera pública no sistema social. Coimbra: Coimbra, 2002.

MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva: 2008.

MONTUFAR, Cesar. Antipolítica, representación y participación ciudadana. Ecuador, Quito Debate, n. 62, Aug. 2004. Available at: . Accessed: 03 March 2009.

MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Princípios constitucionais fundamentais – uma digressão prospectiva. In: VELLOSO, Carlos Mário da Silva; ROSAS, Roberto; AMARAL, Antonio Carlos Rodrigues do (Coords.). Princípios constitucionais fundamentais. Estudos em homenagem ao professor Ives Gandra da Silva Martins. São Paulo: Lex, 2005. p. 327-342.

NOBRE JÚNIOR, Edilson Pereira. Uma ideia de Constituição. Revista de Investigações Constitucionais, Curitiba, vol. 1, n. 1, p. 111-145, jan./abr. 2014. DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rinc.v1i1.40251.

NINO, Carlos Santiago. La constitución de la democracia deliberativa. Barcelona: Gedisa, 1996.

PALOMBELLA, Gianluigi. Filosofia do Direito. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

PETTIT, Philip. Republican Political Theory. In: FLEURBAEY, Marc; SALLES, Maurice; WEYMARK, John A. (Ed.). Justice, Political Liberalism, and Utilitarianism. New York: Cambridge University Press, 2008. p. 389-410.

PETTIT, Philip. Republican Theory and Political Trust. In: BRAITHWAITE, Valerie; LEVI, Margaret (Ed.). Trust and Governance. New York: Russell Sage Foundation, 1998. p. 295-314.

ROCHA, Cármen Lúcia Antunes. A Constituição segundo a lei eleitoral ou a lei eleitoral segundo a Constituição. Paraná Eleitoral, Curitiba, n. 30, oct.1998.

RODRÍGUEZ-ARANA MUÑOZ, Jaime. Dimensiones del Estado Social y derechos fundamentales sociales. Revista de Investigações Constitucionais, Curitiba, vol. 2, n. 2, p. 31-62, maio/ago. 2015. DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rinc.v2i2.44510.

RODRÍGUEZ-ARANA MUÑOZ, Jaime. La cláusula del Estado Social de Derecho y los derechos fundamentales sociales. Revista Eurolatinoamericana de Derecho Administrativo, Santa Fe, vol. 2, n. 1, p. 155-183, ene./jun. 2015.

SCHMITT, Carl. Constitutional Theory. Chicago: Duke University Press, 2008.

SILVA, Hélio. 1889: a República não esperou o amanhecer. Porto Alegre: L&PM, 2005.

ZAGREBELSKY, Gustavo. Diritto per: valori, principi o regole? (a proposito della dottrina dei principi di Ronald Dworkin). Quaderni Fiorentini per la storia del pensiero giuridico moderno, Firenze, t. 1, n. 31, p. 865-897, 2002.




DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rinc.v4i3.54373

Apontamentos

  • Não há apontamentos.