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A MORTE (E A VOLTA) DO LEITOR - OU DE COMO USAR A VOZ DO OUTRO PARA REFORÇAR DISTÂNCIAS NA AULA DE LITERATURA

Clarissa Jordão

Resumo


Os professores de literatura costumam queixar-se da falta de interesse e da passividade dos alunos, reforçando uma imagem fortemente influenciada por uma determinada política de significação na formação das subjetividades dos alunos. Neste artigo discuto a possibilidade de interpretar o comportamento passivo e submisso dos alunos como um processo de formação de “habitus”, em situações em que os alunos assimilam o discurso legitimado de seus professores e acabam por acreditar nele como a expressão de uma verdade sobre si mesmos. Eu argumento que os alunos (e os professores) precisam encontrar suas próprias vozes, que a linguagem oferece oportunidades de resistência e mudança, e que o conflito pode ser solo fértil para tais mudanças.

Palavras-chave


habitus, subjetividades, passividade, legitimação, oportunidade, resistência, mudança.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rvx.v2i0.2006.6798