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Algumas considerações a respeito do que as crianças sabem sobre a morfologia derivacional

Márcia Maria Peruzzi Elia da Mota

Resumo


 

Estudos realizados em língua inglesa mostram que a habilidade de refletir sobre os morfemas que compõem as palavras está associada ao sucesso no reconhecimento e compreensão de palavras, na leitura, e na escrita. No português a maioria dos estudos nesta área focou no desenvolvimento da morfologia flexional. Considera-se que a morfologia derivacional se desenvolve depois de alguns anos de escolarização. Neste estudo, investigamos o desenvolvimento da morfologia derivacional no português do Brasil, em uma amostra de 51 crianças, sendo 27 alunas da 1ª série e 24 da 2ª série do ensino fundamental de uma escola pública, situada na região urbana de Juiz de Fora, Minas Gerais. Seis tarefas de consciência morfológica foram aplicadas, e o nível de acerto em cada tarefa computado. Os resultados sugerem que a habilidade de refletir sobre os morfemas está presente desde cedo, ainda que de forma rudimentar, e que continua a se desenvolver com a escolarização.

 

Palavras-chave: consciência metalingüística; consciência morfológica; desenvolvimento cognitivo.


Palavras-chave


consciência metalingüística; consciência morfológica; desenvolvimento cognitivo

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/psi.v12i1.7452