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AVALIAÇÃO DE BIODEGRADAÇÃO E MINERALIZAÇÃO DE AMETRINA RADIOMARCADA, EM SOLO, TRÊS SISTEMAS DE CAPTURA DE 14CO2

VICENTE XAVIER COMPTE, VALDEMAR LUIZ TORNISIELO

Resumo


Neste estudo foram comparados três sistemas de coleta dióxido de carbono, que são usados para estudar a degradação e mineralização de agroquímicos em solos, ou seja, frasco de cal sodada, frasco de Bartha-Pramer e frasco de 500 mL (boca larga). Os solos utilizados foram o Latossolo Vermelho Escuro (LE) (33 G DM-3 DE M.O.). O herbicida escolhido foi a Ametrina, de alta persistência e muito utilizada em cultura como abacaxi, café, citros, cana-de-açúcar e milho para controle de monocotiledôneas  e dicotiledôneas. Efetuou-se incubação de 50 g de solo (peso seco) por 63 dias no escuro a 25 ± 2 °C, como o solo mantido a 60% de sua capacidade de retenção de água. O dióxido de carbono desprendido foi medido por espectrometria de cintilação líquida e as amostras de solos foram oxidadas par se verificar a permanência do produto. Os metabólicos produzidos aos 28° e aos 63° dias foram extraídos e identificados  por cromatografia de camada delgada (TLC) e scanner. Os três sistemas de coleta de 14CO2 não apresentaram diferença entre si com relação à percentagem de dióxido de carbono desprendido, em relação ao aplicado. Não se verificou a presença de metabólito. A Ametrina foi classificada como herbicida de alta persistência em ambos os solos (LE e GH). Após 63 dias de incubação, 1,3% de dióxido de carbono foi detectado no solo LE e 0,1% no solo GH.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/pes.v9i0.39605