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BRASILIAN CITRUS INTEGRATED INSECT AND MITE PEST MANAGEMENT OVERVIEW

SANTIN GRAVENA

Resumo


Os 800 mil ha de cultura cítrica produzem aproximadamente 16,8 milhões de toneladas de frutas, destinadas à indústria (variedades Valência e Natal)  e ao mercado de frutas frescas (variedade Pera). deste montante, quase 30% esta voltado para consumo interno. O Manejo Integrado de Pragas (MIP) está sendo adotado em cerca de 25% da área de cultivo. A principal tática é o monitoramento de pragas-chaves, existindo, para a cultura cítrica, dificuldade no controle do ácaro Brevipalpus phoenicícs Geijskes, o qual é associado ao vírus leprose. Este ácaro causou cerca de 10% de perda no ano de 1985; fato que pode se repetir em função dos períodos de estiagem que favorecem esta praga. Cerca de 50 milhões de dólares foram gastos entre 1995-96 pelos citricultores para o controle deste ácaro. Pode-se estimar que já existam mais de 1000 unidades de monitoramento de pragas na área de citrus do Estado de São Paulo. Este número pode aumentar para 2500 quando o MIP for estendido às demais áreas. Outras pragas monitoradas com interesse são a cigarrinha Cicadellinae, vetor da bactéria Xylella fastidiosa e a cochonilha de escama, Selenaspidus articulatus Morgan. A implantação do MIP está sendo feita pelo Governo do Estado, pelas associações de citricultores e pelas empresas privadas de treinamento, consultoria e pesquisa . As outras táticas que estão sendo adotadas pelos  citricultores  e pesquisadores são: a manipulação ambiental e pragas, o controle biológico natural e o controle de pragas por métodos nutricionais. Os controles biológicos artificial e clássico estão ainda em desenvolvimento no Brasil mas já estão incluídos nos programas institucionais do Governo.


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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/pes.v7i0.39478