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ANIKI BOBÓ: DESBUNDE E PSICODELIA NOS ANOS DE CHUMBO

Maria do Carmo Teixeira Rainho

Resumo


O propósito deste artigo é examinar a trajetória da Aniki Bobó, uma das mais criativas lojas cariocas dos anos 1960-1970. Desde o nome escolhido até a identidade visual que a caracterizava, sem esquecer as roupas, tudo era elaborado de modo a distingui-la do padrão comum às butiques inauguradas no Rio de Janeiro nas décadas anteriores. Da mesma forma, a Aniki Bobó se diferenciava das casas que emergiram no final dos anos 1960 e, que, assim, como ela, emulavam as lojas modernas de Londres. A análise dos produtos comercializados pela Aniki Bobó, do público consumidor e de sua proprietária, nos permite pensar questões relacionadas a gênero, sexualidade, política, e, ainda, as relações entre as roupas e as políticas do corpo. Os modos como a memória sobre a butique foram e são construídas é outro tema que merece atenção. São essas as questões que pretendemos investigar.


Palavras-chave


Aniki Bobó; butique; anos 1960-1970

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/his.v65i2.55385