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Sobre a paixão dos limites: A experiência religiosa como crítica da razão

Rodrigo Barros Gewehr

Resumo


É possível falar da experiência religiosa? Místicos e estudiosos que abordam esta experiência não cessam de coloca-la, em oposição à religião, como uma vivência da ordem do limite da nomeação, como se neste âmbito tocássemos um impossível, que não obstante serve como ordenador do campo epistemológico e ético. Se esta experiência é vista como um limite, até que ponto podemos investiga-la? Como é possível que, a partir dela, construa-se uma crítica à razão e um ethos? Se por um lado os místicos têm nessa experiência um ponto de apoio para a prática, na investigação filosófica e científica essa paixão dos limites não cessa de colocar problemas tão complexos quanto são, por vezes, absurdas as respostas. Tendo a psicologia profunda como base teórica, este ensaio visa interrogar precisamente este limite, o ponto em que razão e crença se tocam, ou mesmo se confundem.


Palavras-chave


razão; experiência religiosa; crítica; epistemologia; pathos; psicologia profunda.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/dp.v13i3.44836