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OCORRÊNCIA DE EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINAÇÃO EM IDOSOS

Lúcia Helena Linheira-Bisetto, Suely Itsuko Ciosak, Thaís Lazaroto Roberto Cordeiro, Muriel de Souza Boing

Resumo


Este estudo objetivou analisar a ocorrência de Eventos Adversos Pós-Vacinação em idosos, no Brasil, de 2004 a 2013. Estudo descritivo, retrospectivo, quantitativo, com dados do Sistema de Informação de Eventos Adversos Pós-Vacinação, relacionados às vacinas difteria e tétano, hepatite B, pneumocócica 23 valente, febre amarela e influenza, no Brasil, coletados em abril de 2015. Análise realizada com estatística descritiva, utilizando Microsoft Excel 2013® e Epi Info® 7.1.4. Encontrados 2.692 eventos adversos, 97,91% não graves, deste 37,11% dor, calor e rubor, predominantes nas vacinas influenza (42,64%) e difteria, tétano (39,64%). Os idosos de 60 a 69 anos (71,65%) e do sexo feminino (76,19%) foram os mais atingidos. 59,32% dos casos não receberam atendimento nos serviços de saúde. Concluiu-se que este grupo populacional é acometido por eventos adversos, principalmente sem gravidade, mas que exigem atenção dos profissionais de saúde, para manter sua confiança e adesão à vacinação.

Palavras-chave


Saúde do idoso; Imunização; Reação adversa; Enfermagem.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v21i4.45682