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TEMÍSTOCLES: APOGEU E OSTRACISMO. AS DUAS FACES DA MESMA MOEDA

Filipe Paiva Cardoso

Resumo


O ostracismo de Temístocles, um dos responsáveis pelo crescimento da democracia ateniense, ocorreu num período crítico para a Grécia, acabada de sair das guerras Medo-Persas e em pleno conflito entre defensores de sistemas oligárquicos e democráticos. A tese neste artigo é a de que a expulsão do estadista visou abrir caminho para o aristocrata Címon tomar o poder em Atenas, tal e qual como ocorreu com o próprio Temístocles, cuja ascensão ao poder foi facilitada pelos ostracismos da década de 480 a.C. “Quem vive pela espada, morre pela espada.” Neste ostracismo em muito ajudou a intervenção de Esparta, já que Temístocles sempre teve como prioridade impedir os Lacedemónios de ter uma posição dominante sobre toda a Grécia. Tal posição acabou por incendiar os espartanos, que viam em Címon um aliado, levando-os a lançar uma campanha de descrédito contra o estadista que veio ajudar a convencer os atenienses a expulsá-lo.

Palavras-chave


Grécia Antiga; Temístocles; Ostracismo; Guerras Medo-Persas; Atenas; Esparta.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/clio.v6i1.43610

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