Dois anos da Atoz em dois minutos de avaliação
No segundo semestre de 2013, em paralelo ao lançamento do primeiro número do volume 2, a AtoZ abriu espaço para contribuição dos leitores a respeito de sua estrutura, conteúdo e enfoque. A primeira “avaliação em dois minutos” foi uma importante ferramenta no processo de crescimento e busca pela consolidação do periódico no cenário científico nacional.
Contando com leitores das principais áreas de atuação da revista – Ciência da Informação, Administração e Tecnologia – foi possível avaliar a sua trajetória a partir de diferentes perspectivas e necessidades.
Na concepção da revista foram previstos formatos de publicação, arquitetura de informação, design e padrões inovadores, se comparados à estrutura original da plataforma Open Journal Systems – popularizada no Brasil como SEER (Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas). Essas premissas puderam ser testadas e avaliadas até o final de 2013.
Ao se referirem aos aspectos de destaque positivos, os leitores lembraram com maior frequência das opções de formatos dos artigos/entrevistas (PDF, HTML, EPUB), da diagramação, desses elementos, e da navegabilidade das páginas.
Fragilidades e sugestões de melhoria estiveram mais concentradas no design das páginas, evidenciando-se que os leitores querem uma publicação adequada para dispositivos móveis, e mais próxima da estrutura de conteúdo das redes sociais e/ou outros veículos de informação não científicos. Esses desafios não são exclusivos da AtoZ, mas definem direcionamentos futuros para que a revista possa consolidar sua postura inovadora e atender o que foi previsto desde a sua proposição.
A aprendizagem móvel é o assunto da entrevista concedida pelos professores Rafael Dubiela e André Battaiola à AtoZ, em resposta aos questionamentos de pesquisadores da Universidad Casa Grande/Equador. Como os dispositivos móveis – acessíveis e populares, repletos de sensores e conectividade - alteram a concepção de recursos e objetos educacionais? Essas e outras questões do processo de aprendizagem para a geração caracterizada pela “multitarefa”, e desmotivada com o “cuspe-e-giz”, são discutidas.
A participação de pesquisadores latino-americanos se faz presente neste número. A Universidad Casa Grande/Equador novamente contribui com um estudo de caso, no qual alunos do curso de Gestión de Recursos Humanos da Facultad de Ecología Humana, Educación e Desarrollo desta Universidade foram expostos à um jogo (de computador) que simulava situações reais do ambiente de trabalho. A interiorização de conceitos por meio de sua aplicação, a motivação e o interesse por esse tipo de atividade foram avaliados.
Em similar temática, o segundo artigo – de especialistas da Universidad Escuela Politécnica del Ejército (ESPE/Equador) - traz o resultado da criação de um jogo educativo de quebra-cabeça comandado pelo controle do videogame Wii. O Puzzlemote foi avaliado com crianças de 6 a 10 anos para verificar sua efetividade na melhora do raciocínio lógico; compreensão e solução de problemas.
Os desafios enfrentados pelas bibliotecas universitárias brasileiras no início deste século XXI também são tratados nesse número. Por meio de uma análise da aplicação da noção de bens públicos nessa organizações, são verificadas as condições de acesso aos registros de conhecimento – intra e extra comunidade científica - tendo em vista seu papel na promoção social da informação e atuação na formação humana.
A assimetria entre o “discurso verde” e o efetivo comprometimento ambiental também é objeto de um dos estudos dessa edição. O greenwashing – maquiagem verde – é o termo mais adequado para descrever a situação em que uma organização tenta mascarar a real condição de seus produtos em relação à práticas sustentáveis, incorrendo em infrações no contexto da autenticidade publicitária. Os empreendimentos imobiliários de Caruaru (PE) são avaliados à luz dessa problemática.
No último artigo desse número é discutida a influência que os métodos preconizados pela Teoria da Administração – tal como a legislação nacional – têm sobre a estrutura de documentos em organizações privadas contemporâneas. Por meio da análise de três tipos documentais, são discutidos aspectos como a permanência secular de padrões mesmo frente ao processo de informatização.
Desejamos a todos uma boa leitura, com a promessa de que as sugestões de melhorias serão estudadas e implementadas!
MsC Eduardo. Michelotti Bettoni
Grupo de Pesquisa UFPR/CNPq - Metodologias para Gestão da Informação. Pesquisador - Observatórios Sesi/Senai/IEL.
AtoZ Novas Práticas em Informação e Conhecimento
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Avaliadores deste número
Dra. Maria Salet Ferreira Novellino
IBGE, Brasil
Dra. Denise Fukumi Tsunoda
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Dra. Patrícia Zeni Marchiori
UFPR / DECIGI, Brasil
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Andre Luiz Appel
UFRJ/IBICT, Brasil
Grupo Metodologias para Gestão da Informação UFPR/CNPq
Dr. Filiberto Felipe Martínez Arellano
UNAM, México
Msc. Victor Marcos Ferracutti
Universidad Nacional del Sur, Argentina
Dr. Marcelo da Silva Hounsell
UDESC, Brasil
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IFBA, Brasil
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