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DESEMPENHO DO MODELO SWAT PARA DIFERENTES CRITÉRIOS DE GERAÇÃO DE UNIDADES DE RESPOSTA HIDROLÓGICA

Eduardo de Oliveira Bueno, Vinícius Augusto de Oliveira, Marcelo Ribeiro Viola, Carlos Rogério de Mello

Resumo


A subjetividade no uso do modelo SWAT, no que diz respeito à escolha de critérios para discretização espacial da área de estudo em sub-bacias e para geração das unidades de resposta hidrológica (URHs) foi a questão que motivou a elaboração deste artigo. Foram comparados os resultados obtidos (vazões mensais) com o modelo hidrológico SWAT na simulação mensal de uma bacia hidrográfica com 2030 Km2 de área de drenagem (rio Grande, MG), adotando diferentes critérios de geração de URHs e de discretização em sub-bacias. Foi observado que a configuração do modelo SWAT com um maior número de sub-bacias e a adoção de URHs múltiplas apresentou melhores resultados, na calibração e validação, no passo de tempo mensal, do que o cenário com menor detalhamento da rede de drenagem e apenas uma URH por sub-bacia. Observou-se também que uma maior discretização da bacia do rio Grande em termos de sub-bacias e de URHs propiciou melhor qualidade estatística na simulação de vazões médias. Dentre os três critérios de geração de URHs analisados, houveram poucas diferenças entre os resultados dos métodos que geram uma única URH por sub-bacia (URH Predominante e Classes Predominantes). Entretanto, observou-se uma melhoria significativa no desempenho do modelo, expresso nas estatísticas de precisão NS (coeficiente de Nash-Sutcliffe) e PBIAS (tendência), ao se considerar o método que gera mais de uma URH por sub-bacia (URHs Múltiplas), possibilitando concluir que o maior grau de discretização espacial proporcionou melhores resultados na simulação hidrológica.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rsa.v18i2.50371